terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Governo e Carros eléctricos

O primeiro-ministro, José Sócrates, destacou dia 22 de DEZ a libertação do país da dependência do petróleo e a promoção das renováveis como duas das principais razões para adquirir um veículo eléctrico.

José Sócrates, que falava na cerimónia de entrega dos primeiros dez carros eléctricos na Europa, destacou que as principais razões para apostar num veículo eléctrico são três: «não faz barulho, não tem emissões e liberta os países da dependência do petróleo, promovendo as energias renováveis».
«São estas as três razões que desde o início me levaram a querer pôr o meu país na linha da frente pelo futuro, pela aceitação do carro eléctrico como um carro que virá modificar as nossas cidades e os transportes em toda a Europa», defendeu o primeiro-ministro.

O chefe do Governo defendeu que só através de um «quadro de incentivos» os Estados conseguem «promover o carro eléctrico», impedido que apenas «os taradinhos do ambiente» possam comprá-lo.
«O carro eléctrico tem que ser competitivo e por isso precisamos de incentivos financeiros», sustentou José Sócrates, reiterando que este veículo «incentiva as energias renováveis, dá um impulso aos países que querem reduzir as importações de petróleo, melhora a actividade económica e vem dar um novo fôlego às políticas ambientais».

Igualmente presente na cerimónia esteve o vice-presidente da Nissan Motor, Carlos Tavares, segundo o qual «os automóveis eléctricos são vitais para o futuro da indústria automóvel».
«Para as sociedades preocupadas com a sustentabilidade do planeta, os automóveis eléctricos são uma das respostas no controlo das alterações climatéricas, sem esquecer a qualidade do ar e o conforto da vida urbana», disse Carlos Tavares.
No final da cerimónia, que decorreu no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa, José Sócrates recebeu a chave de um Nissan Leaf, que utilizou para sair do local.
A Nissan entregou hoje os primeiros dez carros eléctricos na Europa, nove a várias empresas que integram o consórcio Mobi-e, a rede de mobilidade eléctrica portuguesa, e um ao Governo.




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