José Sócrates, que falava na cerimónia de entrega dos primeiros dez carros eléctricos na Europa, destacou que as principais razões para apostar num veículo eléctrico são três: «não faz barulho, não tem emissões e liberta os países da dependência do petróleo, promovendo as energias renováveis».
«São estas as três razões que desde o início me levaram a querer pôr o meu país na linha da frente pelo futuro, pela aceitação do carro eléctrico como um carro que virá modificar as nossas cidades e os transportes em toda a Europa», defendeu o primeiro-ministro.
O chefe do Governo defendeu que só através de um «quadro de incentivos» os Estados conseguem «promover o carro eléctrico», impedido que apenas «os taradinhos do ambiente» possam comprá-lo.
«O carro eléctrico tem que ser competitivo e por isso precisamos de incentivos financeiros», sustentou José Sócrates, reiterando que este veículo «incentiva as energias renováveis, dá um impulso aos países que querem reduzir as importações de petróleo, melhora a actividade económica e vem dar um novo fôlego às políticas ambientais».
Igualmente presente na cerimónia esteve o vice-presidente da Nissan Motor, Carlos Tavares, segundo o qual «os automóveis eléctricos são vitais para o futuro da indústria automóvel».
«Para as sociedades preocupadas com a sustentabilidade do planeta, os automóveis eléctricos são uma das respostas no controlo das alterações climatéricas, sem esquecer a qualidade do ar e o conforto da vida urbana», disse Carlos Tavares.
No final da cerimónia, que decorreu no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa, José Sócrates recebeu a chave de um Nissan Leaf, que utilizou para sair do local.
A Nissan entregou hoje os primeiros dez carros eléctricos na Europa, nove a várias empresas que integram o consórcio Mobi-e, a rede de mobilidade eléctrica portuguesa, e um ao Governo.
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